Sujeito oracional



Sujeito oracional é um sujeito sob a forma de prece. Portanto, quando existe  uma prece subordinada substantiva fazendo papel de sujeito, ela é denominada de sujeito oracional. O sujeito oracional também pode ser chamado de prece subordinada substantiva subjetiva.
Para encontrar o sujeito oracional basta investigar se o termo que falta na prece principal é o sujeito. 
Podem ser introduzidas pela conjunção integrante “que”, exemplos:
  •  É bom que você compareça à empresa.      
  •  Será necessário que você compareça à reunião.
  •  Convém que não se atrase na entrevista.
As orações destacadas são subjetivas, isto é, exercem a função de sujeito oracional da prece  principal, dos quais verbo fica, convenientemente, 3ª pessoa do único: é, será convém.
Não esqueça :
  • O sujeito oracional também pode ser chamado de prece subordinada substantiva subjetiva;
  • Se há sujeito oracional, o verbo da prece principal está na 3ª pessoa do único;
  • As conjunções integrantes “que” e “se” , geralmente, introduzem o sujeito oracional.
Mais informações:
Porquê identificar o sujeito oracional?”. Eu respondo: “Simples!”. 😉
Existem 3 tipos de sujeito oracional. Em universal, você pode substituí-los por ISSO. 
1) Iniciado pelas conjunções integrantes “que” ou “se”. Esse sujeito oracional também é chamado de prece subordinada substantiva subjetiva.
– Seria bom SE VOCÊ ESTUDASSE. (ISSO seria bom.)
– Vê-se QUE TODOS ESTUDAM. (ISSO se vê.)

2) Constituído de verbo(s) no infinitivo. Esse sujeito oracional também é chamado de prece subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo.
– PRATICAR EXERCÍCIOS E SE ALIMENTAR BEM torna seu corpo são. (ISSO torna seu corpo são.)
3) Iniciado pelos advérbios interrogativos “onde”, “uma vez que”, “quando”, “por que” ou pelos pronomes interrogativos “que”, “quem”, “qual”, “quanto”. Esse sujeito oracional também é chamado de prece subordinada substantiva subjetiva justaposta.
– Está deliberado ONDE VAMOS ESTUDAR. (ISSO está deliberado.)
– Não me importa COMO IREMOS ESTUDAR. (ISSO não me importa.)
– Não se sabe QUANDO VAMOS ESTUDAR. (ISSO não se sabe.)
– Agora ficou simples POR QUE ELES ESTUDARAM TANTO. (ISSO agora ficou simples.)
– Verificou-se QUE HORAS ELES IRIAM ESTUDAR. (ISSO se verificou.)
– QUEM ESTUDA sempre se dá muito.
– Está claro QUAL HORÁRIO ESTUAREMOS? (ISSO está claro?)
– Não se sabe QUANTO SE ESTUDARÁ. (ISSO não se sabe.)
Para fechar com chave de ouro, saiba que o sujeito oracional equivale ao masculino único, por isso não importa quantas orações componham o sujeito oracional, o verbo desse sujeito vai permanecer no único. Exemplos:
 “Penetrar a economia e inserir as companhias no negócio exterior SÃO CRUCIAIS para ampliar a produtividade e a renda interna” (inverídico) / 
“Penetrar a economia e inserir as companhias no negócio exterior É CRUCIAL para ampliar a produtividade e a renda interna” (claro). 
Note que o adjetivo acompanha a concordância.
Ah! Só vai ter plural quando os núcleos do sujeito do infinitivo vierem determinados ou forem antônimos: “O errar e o assumir dependem do caráter” / “Dormir e estipular constituem características humanas”.
Postagem Anterior Próxima Postagem