Botijão de gás já custa 8,45% do salário mínimo, maior patamar em 15 anos

O botijão de gás é um dos itens que mais pesam no bolso dos brasileiros em meio ao cenário de inflação subida. De combinação com dados da Escritório Pátrio de Petróleo (ANP), o preço médio vernáculo do resultado chegou a R$ 102,41 em janeiro deste ano, ou 8,45% do salário mínimo (R$ 1.212).

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Esse é o maior percentual registrado desde 2007, quando o botijão custava, em média R$ 33,03 e o salário mínimo era de R$ 380. Na era, era preciso gastar 8,69% do piso vernáculo para comprar o item.

O aumento impacta bastante a população de baixa renda, principalmente quem vive em locais sem gás encanado. A situação também é complicada para os revendedores, já que os preços afastam os clientes e prejudicam o transacção lugar.

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“Eu pago R$ 80 no (botijão) de 13kg na distribuidora e não repasso esse aumento todo para os consumidores. Até abril, eu vendia o botijão por R$ 85 em Bonsucesso, mas precisei aumentar R$ 10 neste mês”, diz o empresário Celso Miguez, que também afirma nunca ter vendido o resultado por um valor tão eminente.

Nos dos pontos em que Miguez atua, localizados em Cachambi (RJ) e Bonsucesso (RJ), as vendas caíram 30% nos últimos dois anos.

“Tivemos que segurar por desculpa da concorrência, mas agora não tem porquê vender aquém do preço de dispêndio, porque fica inviável. Quando a gente parou de fechar as contas, não deu para remunerar as despesas de forma que comporte todos os gastos”, reclama Alberto Dias, gerente de revendedoras de botijão em Niterói, Novidade Iguaçu, Mesquita e Paraty.

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O que desculpa a subida?

Segundo especialistas, o aumento nos preços do botijão de gás é consequência da invasão da Ucrânia pela Rússia, muito porquê do câmbio nas alturas. Esses elementos encarecem a importação e os custos acabam sendo repassados, em grande secção, para o consumidor final.

Para Marco Antonio Rocha, professor do Instituto de Economia da Unicamp, a falta de perspectiva na melhora do conflito deve impedir o resultado de retornar ao patamar pré-pandemia (R$ 64,79, em média).

“As refinarias respeitam o preço dos importadores que comprime, principalmente, a margem de lucro do varejo, que já recebe os reajustes aplicados nas refinarias, além de grandes e pequenas distribuidoras”, explica.

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